Discernimento e Planejamento Existêncial | PARTE I |

Um dos maiores desafios da vida comum e particularmente da Senda espiritual, sem o qual o trilhar desse caminho espiritual nem começa, é o despertar do discernimento, “usualmente tomado no sentido da distinção entre o real e o irreal, que conduz o homem a entrar na Senda”¹. Portanto, o discernimento é a capacidade de distinguir e escolher entre o duradouro e o transitório, entre nossas necessidades reais e nossas fantasias, entre a essência e a aparência, entre o cerne e a casca, etc. Sobre este importante tema, o Mestre K.H. considera, em uma de suas cartas:


“Como podes discernir o real do irreal, o verdadeiro do falso? Somente através do autodesenvolvimento. Como conseguir isso? Primeiro precavendo-te contra as causas do auto-engano. E isso tu podes fazer consagrando uma certa hora ou horas fixas, a cada dia, totalmente só, à autocontemplação, a escrever, a ler, à purificação de tuas motivações, ao estudo e à correção de tuas falhas, ao planejamento do teu trabalho na vida externa. Estas horas deveriam ser reservadas como algo sagrado para este propósito, e ninguém, nem mesmo o teu amigo ou amigos mais íntimos, deveriam estar contigo naquele momento. Pouco a pouco tua visão clareará, tu descobrirás que as névoas se dissiparão, que tuas faculdades interiores se fortalecerão, tua atração por nós ganhará força e a certeza tomará o lugar das dúvidas.”²


Portanto, em tal recomendação é notável que o Mestre atribua especial importância, para o desenvolvimento da faculdade de discernimento, não somente à prática da meditação diária, mas também ao planejamento de nossas atividades em nossa existência externa.


Com o intuito de auxiliar as pessoas nesse sentido, elaborei, ao longo dos meus trinta e um anos de prática da Astrologia, um exercício de planejamento existencial, que pode ser útil para qualquer pessoa, independentemente de utilizar-se ou não do conhecimento da Astrologia. Na verdade, foi apenas gradualmente, e principalmente a partir dos últimos dezessete anos, que decidi elaborar tal exercício, percebendo a dificuldade da maioria das pessoas para fazer escolhas práticas nas suas próprias vidas. Para alguns, até o próprio conhecimento antecipado de períodos favoráveis e desfavoráveis, que a Astrologia pode oferecer pelo cálculo de trânsitos, progressões, etc., torna-se de pouca utilidade prática, simplesmente por não terem objetivos definidos em suas vidas ou carecerem de uma percepção clara de prioridades. Por ironia, há quem faça o planejamento de sua empresa sem planejar a sua própria vida, o que poderia até sugerir que sua empresa é mais importante que sua vida pessoal. Por todos esses motivos, recomendo a aplicação atenta do exercício de planejamento existencial que segue.

 

A Importância dos Objetivos ou Ideais

 

Este é um importante exercício para desenvolver o discernimento e otimizar o aproveitamento dos períodos favoráveis e desfavoráveis, ou simplesmente do senso comum para aproveitamento de oportunidades, que é o exercício de planejamento existencial. Dizia Sêneca, que era um filósofo da época dos Césares, chegou a ser preceptor de Nero quando teve muita influência na política romana, enquanto Nero não o obrigou a suicidar-se com cicuta, mas enfim ele era um estóico e sustentava que: “Para aquele navegador que não sabe a que porto se dirige todos os ventos parecem desfavoráveis.” Conta até a história que ele enfrentou a morte com muita tranqüilidade e bravura porque tinha lá as suas convicções. Interessa-nos, todavia, o fato de que se uma pessoa não sabe para onde quer ir, provavelmente, como sugere Sêneca, ela reclamará de tudo e talvez nem saiba aproveitar os períodos favoráveis ou as oportunidades que eventualmente apareçam.


Uma lente biconvexa ou lupa é capaz de concentrar os raios solares e até por fogo na relva do campo, fato que não acontece na natureza só porque um dia está ensolarado. Ocorre que se os raios solares estão dispersos eles dissipam seu próprio poder, caso contrário em todos os dias ensolarados nós teríamos incêndios espontâneos. A sabedoria da natureza está em deixar toda essa energia disponível apenas em um estado potencial, latente ou adormecido. Somente quando esta energia dispersa na natureza for orientada para convergir em um ponto focal, ou for concentrada, como no exemplo, por uma lente, é que os efeitos aparecerão. O mesmo acontece com os pensamentos dispersos de uma mente sem ideais elevados ou, pelo menos, objetivos práticos. A mente fica sem foco, dispersa e entra em confusão…


Havia um ditado medieval que chegava a dizer: “A mente ociosa é a oficina do diabo”, ou seja, que a mente desocupada seria a origem do mal e fica criando todo o tipo de problemas, conflitos, confusões, tentações, depressões, pensamentos negativos, destrutivos, etc. Superstições medievais à parte, pois na filosofia esotérica “o mal não tem existência per se e é apenas a ausência do bem; e existe apenas para aquele que é transformado em vítima sua…”³, a etimologia proveniente da palavra grega diábolos significa “que desune, que inspira ódio ou inveja”⁴, divide, separa, põe em contradição ou conflito. Enfim, a mente aumenta tudo o que ela toca, e se nós ficarmos insistentemente a pensar em nossos problemas, eles apenas crescerão, pois as emoções e os desejos se nutrem do pensamento, porque o pensamento tem poder criador. Nisso, particularmente, reside a antiga idéia bíblica de que nós fomos feitos à imagem e semelhança do Criador.

A importância de um ideal está em fixar e concentrar a mente em algo que seja construtivo e dê rumo para a vida, como define a Dra. Annie Besant: “Um Ideal é, pois, uma idéia fixa, justa ou verdadeira possuída pelo indivíduo, e a tal ponto viva que influencia o seu caráter”⁵ (…) “Por que um ideal é necessário? O Chandogyopanishad diz que o homem é uma criatura de reflexão. Naquilo que ele reflete ele se transforma. Então vós deveis ter um ideal para refletir dia após dia. Um ideal que não é vivido torna-se um ídolo que freqüentemente é mais um obstáculo do que uma ajuda.”⁶ Existe até um ditado popular que faz referência à nossa responsabilidade com o uso desse poder da concentração da mente em um objetivo, que diz; “Cuidado com o que desejares, porque o teu desejo poderá tornar-se realidade”.

 

1) Objetivar

Nesse sentido, o primeiro estágio desse exercício é justamente tentar objetivar, ou seja, trazer o subjetivo para o objetivo, o inconsciente para o consciente, ou se for para simplificar ainda mais, apenas escrever os objetivos, metas, aspirações e ideais da pessoa, de modo que adquiriram no papel um grau mínimo de expressão material. Aqueles sonhos que a pessoa leva no seu coração, aquelas aspirações mais profundas da sua alma, aquelas vocações ou chamados à vida, razões de viver. Uma vez postas no papel, e seria bom ter um caderno só para isso, a pessoa poderá até conferir num momento futuro, qual era a orientação que vibrava e chamava mais fundo no seu coração. Corresponde ao ideal platônico de que o ser humano deveria ser governado pelo que tem de melhor em si, para que ele possa tornar-se senhor de si mesmo. Registrar tal inspiração pode ser de grande importância para orientar a pessoa em um possível momento futuro de confusão, às vezes muitos anos depois. Portanto, escrever tais ideais ou objetivos em nossos momentos mais lúcidos pode ser mais importante do que poderia parecer à primeira vista.

 

Quando Fazer o Exercício?

 

Ele pode ser feito a qualquer momento por qualquer pessoa, pois isso sempre é válido, mas não se recomenda que a pessoa faça somente uma vez. Para tanto, pode-se calcular também certas datas pessoais mais favoráveis de inspiração para clareza de rumos, quando se supõe que preferencialmente este exercício deva ser feito. O ideal seria que a pessoa fizesse o exercício pelo menos naquelas datas regulares que no mínimo se apresentam a cada quatro meses (por exemplo, trânsitos solares de conjunção ou trígonos com o netuno natal), de modo a poder fazer uma revisão deste exercício e evitar que a pessoa seja levada apenas por um impulso passional momentâneo de uma necessidade imediata ou mais urgente, sem aquele chamado intuitivo mais profundo do seu coração. A revisão do exercício, ou seja, fazê-lo mais de uma vez, sempre garante um caráter mais reflexivo e menos impulsivo em sua prática, acrescido do efeito retrospectivo de reavaliação do que foi realmente executado em relação à vez anterior. A importância da sua repetição reside, portanto, em se poder eventualmente encontrar o despertar progressivo da intuição e descobrir o que realmente se necessitamos para a vocação da pessoa e sua felicidade. 

 

Objetivos para Suprir as Necessidades Existenciais

 

Esses objetivos, aspirações, ideais, então, deveriam ser divididos ou, conforme se recomenda, classificados em pelo menos cinco campos ou áreas, a saber: (1) o físico, (2) o emocional, (3) o mental, (4) o espiritual e (5) o profissional. Entende-se, assim, que de alguma maneira, se faltar um desses cinco a vida corre o risco de certo desequilíbrio, porque existem necessidades existenciais em todas essas áreas.. Quais são as nossas reais necessidades?


Usando o exemplo do Titanic, que parece estar de novo na moda, pode-se salientar que ele era tido como insubmergível; talvez esta presunção tenha sido, desde o princípio, o maior problema. O Titanic afundou porque não se viu a água por causa da água, e se colidiu com a água que abriu um buraco no casco, então a água entrou no casco e o Titanic, tido como insubmergível, afundou. Que se pretende dizer? Ora, é simples: Por causa da névoa ou neblina, que era uma forma de água vaporosa, não se viu o iceberg ou literalmente a montanha de gelo, que é outra forma de água, porém, desta vez, sólida. Uma vez que o coeficiente de densidade do gelo é 0,92, o iceberg apresenta aproximadamente apenas um décimo de suas dimensões acima da linha de água líquida. Assim, foi o iceberg que fez um buraco no casco abaixo dessa linha, mas foi a água líquida que então entrou pelo buraco do casco e levou o Titanic a afundar nela, chegando ao fundo do oceano já na sua primeira viagem, que assim não chegou ao seu objetivo planejado. Deseja-se exemplificar com isso que talvez o corpo físico, a alma e o espírito sejam analogamente constituídos da mesma substância, como se fossem essencialmente H2O, uma vez que Dr. Einstein descobriu que a energia e a matéria são mutuamente conversíveis (E=m.c2), mas têm propriedades distintas, como se fossem o gelo, a água líquida e o vapor d’água, respectivamente, porque encontram-se em diferentes níveis de vibração ou estados de densidade. Não se deve, porém, pretender que a satisfação das necessidades de um nível necessariamente substitua ou satisfaça igualmente as dos outros níveis. Por isso precisa-se, num segundo estágio, de uma escala de prioridades que irá expressar os valores da pessoa e integrar os diferentes níveis e de suas necessidades.


De qualquer modo, é muito importante perceber que se as necessidades da pessoa não forem claras para ela mesma, como é que seria possível descobrir como ou onde a pessoa poderia ser feliz? Então, é pela própria observação atenta da vida, senão mesmo pela auto-observação, que uma pessoa vai desenvolvendo sua percepção de necessidades existenciais e o seu discernimento. Porém, para não dizerem que uma pessoa possa ser eventualmente ingênua, ela deve admitir por hipótese que algumas dessas percepções de necessidades possam ser fantasias fundadas em ilusão; por outro lado, para não dizerem que ela possa ser muito cética, ela deve admitir por hipótese que algumas dessas percepções de necessidades possam ser reais. Mas como a pessoa pode distinguir as percepções reais das ilusórias ou fundadas em ilusão? Ou, por outras palavras, como se pode desenvolver o discernimento? Em resposta, recomendase uma leitura mais atenta da carta do mestre K.H. supramencionada, que se cita, em parte, novamente: “E isso tu podes fazer consagrando uma certa hora ou horas fixas, a cada dia, totalmente só, à autocontemplação, a escrever, a ler, à purificação de tuas motivações, ao estudo e à correção de tuas falhas, ao planejamento do teu trabalho na vida externa.”


2) Priorizar

Então, a idéia fundamental, embora talvez nem todos estejam dispostos a fazer um exercício desses diariamente, é que pelo menos a cada quatro meses a pessoa guarde algum tempo para revisar o rumo da sua vida. E isso significa: primeiro estabelecer esses objetivos num plano (1) físico, (2) emocional, (3) mental, (4) espiritual e (5) profissional, e segundo estabelecer uma escala de prioridades, e se houver disposição para tanto até um cronograma, ou seja, prazos, datas, limites para execução de cada estágio. Então, se existem objetivos definidos com uma escala de prioridades e seu respectivo cronograma, estou supondo que um plano de vida foi estruturado pela pessoa. Este plano de vida, por mais rudimentar que possa ser, torna-se a ser assim a sua hipótese de trabalho.

 

Então esse segundo estágio vem a complementar o primeiro. No primeiro, é importante que a pessoa perceba a necessidade de ter mais de um objetivo, da necessidade de equilíbrio das diversas partes do seu ser, porque nós não somos apenas um corpo físico, nem só alma nem só espírito, mas todo esse conjunto precisa ser harmonizado. Por corpo nós referimos o físico, por alma talvez o emocional e mental, enquanto o espiritual também é uma dimensão importante do nosso ser, já não depende das necessidades psíquicas variáveis. Assim, por analogia pode-se perceber as diferenças, como o vapor d’água numa chaleira rapidamente se expande por toda a sala e faz até com que fiquem suadas as janelas por condensação do vapor, é bem diferente do efeito de um cubo de gelo que colocado num canto da sala, que primeiramente terá que mudar de estado para afetar o resto, ou seja, o cubo de gelo tal como o corpo físico está preso á tridimensionalidade e ao espaço-tempo enquanto que, simbolicamente, o vapor, muito mais livre, é semelhante ao espírito onipresente, eterno, etc… Esses símbolos antigos foram dados para caracterizar que nós temos diferentes necessidades.


É possível exemplificar perguntando: O que faltava para o Elvis Presley sentir-se feliz, ou por que razão ele acabou falecendo com uma overdose de cocaína? Seria muito difícil explicar para o cachorro do Elvis Presley por que o Elvis se matou se a geladeira estava cheia… Enfim, ele era rico, famoso, tinha beleza no corpo e na voz, era um ídolo tratado como um deus no palco, mas ainda assim parecia estar muito insatisfeito. Que mais lhe faltava? Se os seres humanos fossem apenas animais, deveriam estar provavelmente satisfeitos com a mera satisfação das suas funções fisiológicas. É óbvio que o ser humano tem um corpo físico e precisa tratar dele, também necessita, portanto, dar atenção ao aspecto profissional que vai gerar recursos para suprir essas necessidades. Por outro lado, parece necessária uma distribuição equilibrada que atenda a todas as suas necessidades, ou seja, pode-se afirmar que os seres humanos não são meros animais, embora também tenham necessidades fisiológicas, portanto, precisam suprir tanto as necessidades do físico, como as do emocional, do mental, do espiritual e do profissional. Somente assim parece que o plano de vida pode apresentar-se como uma solução racional para essas diversas necessidades humanas, de uma maneira geral, com um equilíbrio razoável para a vida de um homem saudável e integrado, liberto de vícios e conflitos internos.

 

Desenvolvendo uma Virtude ou Libertando-se de um Vício

 

Talvez a necessidade prioritária de Elvis Presley fosse libertar-se de seu vício, pois toda sua fama e riqueza não foram capazes de evitar seu triste fim devido à dependência de drogas. Evidentemente, isso também indicava necessidades espirituais não atendidas e virtudes não desenvolvidas, porque na presença da virtude o respectivo vício não consegue estabelecer-se. Por isso, o Yoga–Sutra, a primeira e clássica codificação do Yoga da Índia milenar escrita por Patañjali há uns 2600 anos, sugere a ponderação nas virtudes como fundamento da meditação: “Quando a mente é perturbada por pensamentos impróprios, a constante ponderação sobre os opostos é o remédio.”⁷

Por outro lado, a Dra. Besant apresenta um método com três estágios para libertarse de um vício, a saber: “Tudo o que é necessário para extirpar qualquer vício é:


1º) Um conhecimento preciso sobre o próprio vício;

2º) Um reconhecimento – uma sensação viva de que é um vício, de que é uma tolice alimentá-lo, de que ele não vale a pena; e, finalmente,

3º) A vontade de ‘extirpá-lo’. Esta vontade penetrará na esfera subconsciente onde mora o vício, e lenta, mas seguramente o eliminará.”⁸


Mencionando, por exemplo, a dependência ao álcool ou ao fumo, este último considerado hoje pela ciência médica como a maior causa evitável de morte, pode-se verificar que muitos indivíduos até conhecem intelectualmente o mal que estão fazendo a si próprios e aos outros ao seu redor, embora esse conhecimento seja muitas vezes superficial e necessite maior aprofundamento. O problema costuma residir principalmente na falta de atenção e visão clara para reconhecer, antes de ceder ao vício, as conseqüências que virão depois. È essa desatenção que leva ao primeiro gole, e por isso é dito que o verdadeiro perigo não está na garrafa, mas no primeiro gole. Muitos se arrependem no dia seguinte, como na ressaca, e fazem as proverbiais “promessas de bêbado”, que geralmente não se cumprem, de que desta vez realmente não cairão mais no vício… Porém, este estado de alerta ou reconhecimento do vício deve tornar-se como uma sensação viva ou um alarme que dispare antes do momento de ceder novamente à tentação, como se fosse um arrependimento antecipado. Somente então o indivíduo está pronto e conseguirá ter a vontade necessária para extirpar o vício. Quanto antes o arrependimento vier, maior é o progresso que indivíduo demonstra estar conquistando para vencer o vício, porque indica que a mente está menos mecânica ou automatizada e mais responsiva ao chamado da razão. Na verdade, a falta de discernimento ou clareza na mente é análoga à falta da “reta visão”, como o Senhor Buddha chamava ao primeiro passo do seu Nobre Óctuplo Caminho para o Nirvana, sendo também o verdadeiro problema da maioria dos indivíduos para a definição de objetivos claros no seu planejamento existencial.


Notas de Rodapé:

1 – KRISHNAMURTI, J. Aos Pés do Mestre.
Brasília: Ed. Teosófica, 1999. p. 14.

[§01]

2 – JINARAJADASA, C. Cartas dos Mestres de Sabedoria. Brasília: Ed. Teosófica,

1996. p.146.

3 – CARTAS dos Mahatmas para A. P.
Sinnett. Brasília: Ed. Teosófica, 2001. v. 2, p.

60.

4 – HOUAISS, A. & VILLAR, M.S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio

de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 479.

5 – BESANT, Annie. Os Ideais da Teosofia. Brasília: Ed. Teosófica, 2001. p. 18

6 – Ibidem, p. 7.

7 – TAIMNI, I, K. A Ciência do Yoga.
Brasília: Ed. Teosófica, 1996. p. 185. [st. II-

33]

8 – BESANT, Annie. A Doutrina do Coração. Brasília: Ed. Teosófica, 1991. p. 58

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